Por todos os anos que a minha vida se prolongar carregarei esse amor dentro do peito e a sua imagem bem viva na sua memória. Não posso negar que meu coração será, por isso, para sempre amargurado. Claro, gostaria de tê-la em vida. E assim, cada vez que lembrar-me dela, de sua meiguice, do seu carinho, de uma frase que jamais deixarei de ouvir e que era como uma senha para um beijo a seguir - "oi, pai!: - meu coração não poderá sentir alegria. Talvez eu consiga exprimir outro sentimento, resignação. Mas do fundo do meu coração, além do amor que terei por ela pelo resto de minha vida, ficará represado um sentimento expresso em uma das músicas mais belas que conheço, de autoria de Paulinho da Viola: "solidão, palavra cavada no coração, resignado e mudo no compasso da desilusão...". (Romualdo Pessoa)
recent posts
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário