Devido a repercussão do Caso Talitha e em meia as dúvidas que cercam este caso, como de costume, os delegados Levi e Tenório, imparcialmente relataram os fatos e responderam algumas questões para a família e sociedade.
Oi!! Eu sou o Talitha Pietra e tenho 11 anos, completaria 12 no próximo dia 21. Sou estudante, “mãe” de um bebê (meu irmãozinho que eu cuidava como uma mãe), ajudo minha mãe a trocar fraldas, a dar mamadeira... também amo meu outro irmão. Agora não posso mais cuidar deles, pois eu, Talitha, FALECI na manhã de domingo (18/10/2015), vitima de um atropelamento sem socorro. Veja como é irônico o meu caso. Fui atropelada e abandonada numa avenida próximo a minha residência em JUAZEIRO DO NORTE/CE, por um homem que tem a função de nos proteger, que é um policial militar. Não sei o que houve, só sei que depois de sair de uma capela, Capela de São José, acompanhada de uma amiga resolvemos voltar para nossas casas. Era por volta das 7 horas e 30 minutos da manhã, quando, na tentativa de atravessar a avenida para voltar para casa, olhei para o lado e não vinha nenhum veículo, e de repente fui atingida, não deu tempo saber o que estava acontecendo comigo, só senti que meus pés não estavam mais no chão, fui arremessada violentamente por mais de 3 metros de altura e 15 metros de distância. Quando cheguei ao chão, já estava morta. Fiquei ali por alguns instantes até avisarem aos meus pais e a polícia, que chamara o SAMU e constataram que eu havia falecido. Aaaaaahhhh como eu queria ter chegado em casa e abraçado meus pais e meus irmãos... Hoje minha mãe, meu pai, meu irmão, minha avó, meus tios, meus primos e toda família choram por terem me enterrado tão jovem, cheia de vida. Tudo porque UM POLICIAL MILITAR, embriagado e em alta velocidade resolveu ir para o acostamento para burlar um foto sensor, me arrebentou e sem titubear continuou seu caminho, me deixando lá como se eu não fosse nada. Ei mocinho... senhor Leonardo Lima Tavares, não foi difícil te achar. Você achava que minha família iria deixar para lá? Não! Nós te achamos e colocamos você na cadeia e agora queremos que pague pelo que fez. Sei que nada o que for feito me dará condições de voltar, só gostaria que você soubesse e tomasse consciência do resultado da sua irresponsabilidade. Eu morri, minha família chora, você pagou fiança e esta por aí bebendo mais umas, nos braços dos seus familiares e bancando a vítima. Aí eu te pergunto: "Você deveria mesmo ser um policial?
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