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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Indícios de proteção corporativa

Após matar a criança, no dia 18/10/2015, por volta das 7:30 da manhã, Leonardo Lima Tavares (policial condutor do veículo que atropelou a criança) dirigiu-se para a casa de um senhor conhecido como Salvador, o qual guardou o carro dentro de sua casa e acobertou o crime do policial.

Policial Militar que atropelou e matou uma criança de 11 anos, Talitha Pietra


Baseado em relatos de populares, familiares e amigos iniciaram uma busca incessante pelo condutor do veículo, que até o momento não tinha-se o conhecimento de que tratava-se de um policial.

Depois de passadas mais de 4 horas de busca, na qual até a polícia já estava envolvida nesta tarefa, uma testemunha informou ter visto um carro entrar na casa de Salvador e que o atropelador era um policial e que, por este motivo, não queria se envolver nos demais fatos.

Sabendo disso familiares e populares foram até o local e informaram a polícia para que pudessem dar voz de prisão ao "assassino" (como foi chamado pelos populares).

Populares na frente da casa do Salvador depois de uma hora sem ação da polícia


Quando o comandante da operação, Tentente Pinheiro, tomou conhecimento de que tratava-se de um policial militar colocou mais de 5 viaturas na frente da casa de Salvador e chegou a informar que a muitos que lá estavam que o condutor e o veículo não encontrava-se na casa.

Percebendo que estava havendo protecionismo de policiais, o Tenente Oliveira, que também é morador do bairro São José, onde a família de Talitha Pietra mora, acionou o RAIO (grupo de ações especiais da PM-CE) e solicitou ao Tenete Pinheiro que fosse dado voz de prisão ao policial Leonardo e que o mesmo fosse conduzido a Delegacia.

Depois de mais uma hora, chegada do RAIO para realizar a prisão de Leonardo Lima Tavares


Depois de se passado mais de uma hora, a policia, enfim, levou Leonardo para a delegacia, onde deveria ter sido ouvido pela delegada de plantão Dra. Cícera e adotado diversos procedimentos como a solicitação de alcoolemia. No entanto, tal procedimento não foi solicitado.

Em sua defesa, conforme reportagens e declarações do Comandante do Batalhão no qual o PM Leonardo é lotado, o mesmo exerceu o direito de ficar calado.

As questões que ficam são:

  • Por que o policial não foi preso logo que a policia chegou ao local?
  • Por que o Tenente Pinheiro estava afirmando que o policial não estava dentro da casa do Salvador?
  • Por que não foi feito o teste de alcoolemia?
  • Se fosse o contrário, como seria? (temos exemplos e vamos criar uma reportagem somente sobre isto).
Comentem e nos ajudem a divulgar para que este caso não torne-se mais um caso de impunidade no país.

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